INTRODUÇÃO
Muitas pessoas não conseguem entender como a Bíblia Sagrada, escrita por homens, possa ser considerada como sendo a "A PALAVRA DE DEUS". Antes de conhecê-la, eu mesmo cheguei a duvidar! Não do poder de Deus. Porque sempre entendi que Ele pode todas as coisas; mas duvidava da seriedade dos homens ao se dizerem inspirados pelo Poder Supremo. Na verdade, eu discutia esse tema apenas com base nos argumentos de outras pessoas; porque eu mesmo nunca tinha lido a Bíblia, apesar de ter ganho uma de presente, há muitos anos atrás. Como já disse, ela ficou escondida na minha estante durante muito tempo. Logo no início, apenas com o objetivo de adquirir uma cultura geral, tentei ler o livro. Comecei por Gênesis e não acreditei no que li. Avancei um pouco para Êxodo e resolvi parar de ler, diante de episódios que os reputei como verdadeiros absurdos. Para mim, aquele era apenas um livro sem qualquer expressão; talvez até desprezível. Cheguei a dizer que o papel aceita tudo. Hoje, considero a Bíblia Sagrada como o Livro mais perfeito e maravilhoso que a humanidade já conheceu. E isso você poderá constatar, se continuar lendo os tópicos seguintes.
Depois das minhas experiências, a curiosidade fez com que eu passasse a analisar melhor os textos das Escrituras. Então, passei a compreender perfeitamente que o caráter sagrado da Bíblia não é apenas possível; mas, acima de tudo, uma realidade. A possibilidade é óbvia, diante do Poder do Criador; que tornou isso real através de um "dom" com o qual nos dotou, denominado "inspiração". Esta, se manifesta pelos nossos órgãos ou instrumentos de recepção e transmissão de sugestões, nos moldes da comunicação à distância, que chamamos de telepatia. E é mais ou menos assim que todos nós podemos receber inspirações. Mas, como vimos no meu Testemunho, todo cuidado é pouco; porque elas nem sempre vêm de Deus e nem sempre sabemos onde se originam. Eu, por exemplo, não sabia de onde tinha vindo o desenvolvimento da minha capacidade de proporcionar fenômenos da telepatia, para aquelas pessoas; e dentro daquele tema.
A COERÊNCIA DOS LIVROS BÍBLICOS
Imagine você quantas pessoas participaram na elaboração da Bíblia, que começou a ser escrita por volta de 1.500 a.C., por Moisés, no Monte Sinai, e completou-se por volta de 95 d.C., com João, na Ilha de Patmos! Neste intervalo, dela participaram inúmeros Profetas e vários Escritores. Depois, vieram os Copistas, incontáveis Tradutores, Selecionadores de textos, Compiladores e muitos outros. E o mais importante é que essas pessoas nem mesmo se conheciam entre si. Como é lógico, viveram em épocas e regiões diferentes umas das outras. Ainda mais! Os textos, depois de prontos, pelo caráter sagrado que tinham, eram bem guardados ou até mesmo escondidos nos mais diversos lugares. No entanto, depois que, ao longo dos séculos, foram sendo gradativamente encontrados e reunidos todos os textos que formam a Bíblia, observamos que nela há uma coerência total, do início ao fim. Isso é incrível! É como se vários pintores, de séculos e lugares diferentes, tivessem pintado um único quadro, mesmo sem terem conhecido as telas e os traços uns dos outros. Só o Poder Soberano poderia unir todos esses num único objetivo. E você próprio acabará constatando a total coerência bíblica, se continuar lendo até ao final de tudo que me foi permitido conhecer e Revelar.
Para se constatar a realidade do caráter sagrado da Bíblia, basta atentarmos que os fatos falam por si próprios, de várias formas. Como ainda veremos, nela existem inúmeras "coincidências" entre fatos reais ali transcritos, só possíveis por estarem incursas num Planejamento Maior elaborado por quem teria o Poder para proporcioná-las. Tanto nas Escrituras Sagradas como nos acontecimentos do nosso dia a dia existem marcos implantados em pontos-chaves, que não deixam a menor dúvida sobre os Planos do Criador, para os seres humanos. Como ainda veremos em outros tópicos, inúmeras Profecias já se cumpriram; outras estão se cumprindo e algumas ainda se cumprirão. E é bom estarmos atentos, porque uma Profecia nem sempre esgota-se ao ser cumprida numa determinada época. Em alguns casos, os fatos ali previstos poderão ser repetidos quantas vezes necessário for até que ela cumpra o seu papel. E os exemplos são vários! Podemos citar o exemplo das 7 vacas magras e 7 vacas gordas, de Gênesis 41:2 e seguintes; que poderão ser 7 dias, anos, décadas ou milênios.
Muitas pessoas se perdem nas análises, porque dizem encontrar erros, fábulas e incoerências na Bíblia. Mas aí é que está a perfeição da Palavra Sagrada! Até mesmo os aparentes erros, são acertos. Até mesmo as fábulas são grandes verdades sob o aspecto teológico. A verdade bíblica não se restringe ao aspecto literal; vai muito além disso. Da mesma forma que o homem, para quem ela foi escrita, é composto de corpo e espírito, nela também encontramos o espírito das letras. Verdades teológicas encontram-se nas entrelinhas e até mesmo nos simples gestos ou atos de algum personagem. Os aparentes erros e as aparentes incoerências são marcos implantados de propósito ao longo dos tempos, pelo Espírito Santo, quem inspira aos homens. E isto foi feito porque, segundo a própria Bíblia, nem todos são autorizados a conhecerem as verdades que conduzem à salvação. Assim, os incrédulos tropeçarão nos aparentes erros e aparentes incoerências e logo desistirão de ir em frente.
Para se compreender tudo isso, basta que se entenda quais são os verdadeiros objetivos de Deus. Basta que se entenda o que norteou ao Criador, para estabelecer o tipo de pessoas com as quais a Ele interessa ter comunhão. Portanto, na Bíblia não existem erros, incoerências ou absurdos; mas sim, dois caminhos: Um do bem e outro do mal. Cada um escolhe o que deseja seguir. De acordo com o coração de cada um, o Espírito Santo permitirá ou não que sejam entendidas as Suas Mensagens.
Para se interpretar os textos sagrados, nem sempre é necessário uma grande formação acadêmica, conseguida através de exaustivos estudos nos Seminários; apesar de aconselhável uma boa cultura teológica. Pois o Espírito Santo se encarregará de dirigir as questões na trajetória correta. Mas é bom que o intérprete, além de inspirado, tenha também uma certa cultura; já que um semi-analfabeto terá dificuldades para alcançar os efeitos de uma linguagem figurada e, se não estiver devidamente inspirado, poderá se prender aos aspectos literais dos vários textos. Certa vez vi, numa reportagem, alguém que se dizia "Pastor", tentar justificar biblicamente o fato de ter tido um filho com uma de suas ovelhas, com autorização do marido dela. Certamente que este não tinha o apoio do Espírito Santo! Aberrações assim existem aos milhares; praticadas por pessoas que pensam estar devidamente inspiradas. E as conseqüências são drásticas; porque não entram e nem permitem que os outros entrem no Reino do Céu.
Desde que se tenha um grau de cultura compatível, basta que o intérprete tenha também um bom coração e que, no seu íntimo, deseje mesmo aprender e não criticar. Aos "doutos" que se acharem acima do bem e do mal, serão dados espíritos enganadores ou "do erro". O Espírito Santo é o único capaz de ensinar a cada um de nós, acerca da verdadeira interpretação bíblica, sobre aquilo que Ele desejou ensinar e a quem o deseja informar. E tudo isso está escrito na própria Bíblia, como ainda veremos. Até mesmo o fato Dele permitir que você se depare com esse texto não foi em vão. De acordo com a sua vontade, com o seu coração, Ele permitirá que você vá em frente e entenda o que tiver que ser entendido; ou que pare por aqui mesmo! Também poderá permitir que você concorde ou não com esses escritos!
Muitas dúvidas ainda poderão surgir. Uma delas é no que concerne aos episódios cruéis que constam na Bíblia. Precisamos entender que a Bíblia é toda verdadeira. Nada ali foi colocado em vão. Nela, tudo há uma razão de ser. Mas não vamos confundir as coisas! Diante de vários contextos da própria Bíblia, podemos afirmar que Deus é bom, justo e verdadeiro; portanto não mandou que tais crueldades fossem realizadas. Certamente que os autores de tais atos contrários à vontade Dele confundiram a origem das ordens que receberam. Possa até que alguns daqueles atos deprimentes tenham acontecido realmente, caso não se trate de fábulas; porém, inspirados pelo líder do mal aqui na Terra. Não por Deus! Certamente que, nestes casos, o Espírito Santo, que é o próprio Deus, apenas inspirou que as pessoas descrevessem tais barbaridades indevidamente praticadas e que os respectivos textos, por alguma razão lógica, fossem incluídos no Livro Sagrado. Em síntese: ali, a verdade sempre existe e a divina inspiração também; mas não ordens originárias de Deus para que se pratique delitos.
Esta matéria está biblicamente comprovada no Livro que o Autor está lançando, pela Editora Biblioteca24x7, com publicação prevista para a segunda quinzena de maio/2010, conforme o seguinte design:
A ORIGEM DO BEM E DO MAL, NA TERRA
Diante disso, pode surgir outra dúvida. Se Deus é tão bom, como diz a própria Bíblia, então quem instituiu o mal aqui na Terra? Não é Ele o Criador de todas as coisas? É claro que o próprio Deus foi quem também criou o mal. E isto está também escrito na Bíblia, em Isaias 45:7. No entanto, foi por uma questão de justiça. Tudo isso faz parte dos Seus planos para a humanidade. Ele nos deu o "livre arbítrio", para que possamos escolher o caminho do bem ou o do mal; sem qualquer interferência de Sua parte. Em nada nos obriga! Apenas nos mostra os dois caminhos. Teria sido injusto se criasse apenas o bem; onde todos os homens teriam forçosamente que ser bons, por não haver a opção do mal. Se assim fosse, aqui seria um Céu, repleto de robôs programados contra suas respectivas vontades. Por outro lado, também teria sido injusto conosco se tivesse criado aqui apenas o mal, sem opção para o bem. Neste caso, aqui, injustamente, seria o próprio inferno. Mas acontece que aqui não é Céu nem inferno. Aqui é apenas um pátio de seleção, onde somos atentamente observados; nos pensamentos, palavras e atos, sempre expostos ao "ar". Enganar aos homens, é fácil; mas, a Deus, é impossível! Assim, por extrema bondade e justiça, no Plano que estabeleceu para a humanidade, Ele nos dá a opção de uma segunda vida; tanto para os que desejam trilhar no caminho do bem, como para os que desejam o mal. E a única forma de ser bom e justo conosco é mostrando-nos os dois caminhos; deixando a escolha dessa segunda vida por nossa conta. E onde se encontram esses dois caminhos, para que possamos escolher a vida do futuro? NA BÍBLIA SAGRADA! Lamento pelos que a criticam e tentam desmoralizá-la. Porque, como você mesmo poderá constatar, ela é Sagrada e, por isso, Verdadeira; de Gênesis até Apocalipse!
A CURIOSA DISPOSIÇÃO DE CAPÍTULOS DA BÍBLIA
DEUS ESTÁ NO CENTRO DA BÍBLIA
Eu li em algum lugar e achei muito interessante esta curiosidade bíblica, que passo a transcrever aqui; sobre a quantidade e disposição dos seus Capítulos.
A Bíblia traduzida por JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA tem 1.189 Capítulos.
O menor Capítulo da Bíblia é o Salmos 117
O maior Capítulo da Bíblia é o Salmos 119.
Logo, entre os dois, encontramos o Salmos 118, com 29 versículos. No versículo central deste Salmo, o de nº 15, lemos: "Nas tendas dos justos há voz de júbilo e de salvação: A destra do Senhor faz proezas".
No Salmos 118:8, cuja soma dos números é 18, (número múltiplo de 6, de grande significação bíblica), lemos: "Melhor é buscar o refúgio no Senhor do que confiar no homem".
Antes do Salmos 117, a Bíblia tem exatamente 594 Capítulos, cuja soma=18
Após o Salmos 117, a Bíblia tem exatamente 594 Capítulos, cuja soma=18
Por outro lado, 594+594=1.188 (cuja soma também é 18).
Mas o Capítulo central da Bíblia é o Salmos 117, exortando-nos a seguir o caminho do bem, segundo a vontade de DEUS.
Na versão de João Ferreira de Almeida, lemos: "Louvai ao Senhor, vós todos os gentios, louvai-o todos os povos. Porque mui grande é a sua misericórdia para conosco. E a fidelidade do Senhor subsiste para sempre. Aleluia!"
Embora com outras palavras, o significado do texto acima é o mesmo, na versão da Bíblia Católica de Jerusalém, das Edições Paulinas, que diz: "Aleluia! Louvai a Deus, nações todas, glorificai-o todos os povos! Pois seu amor por nós é forte e sua verdade é para sempre!"
Como se observa, em qualquer caso, Deus está no centro da Bíblia, com toda a sua misericórdia e fidelidade; com todo o seu amor e toda a sua verdade. E a grande mensagem desse versículo é que NÃO EXISTE UM POVO PREVIAMENTE ESCOLHIDO, no sentido "lato" da palavra. A bíblica escolha prévia dos hebreus, refere-se apenas ao Caminho por onde haveria de fluir a Palavra de Deus e não a escolha de uma nação única, como se fosse a privilegiada por Deus; como será devidamente esclarecido no momento oportuno. Como vemos, a mensagem central da Palavra Sagrada é bem clara, ao referir-se a "todos os povos", a "todas as nações do mundo"; de onde certamente sairão os verdadeiramente escolhidos como Filhos de Deus; sejam ou não judeus. Interessante que essas "coincidências" ocorrem em textos do Antigo Testamento; mas desde que unidos ao Novo Testamento. Com isso, demonstrando o caráter sagrado de ambos; que deverão ser entendidos de forma harmoniosa. No Novo Testamento, Jesus Cristo faz revelações incríveis, tornando possível o entendimento do Antigo.
Bom esclarecer que não ocorre esta "coincidência" na Bíblia Católica, porque ela contém alguns Livros que não foram adotados pela Bíblia Protestante. Mas isso não invalida a Bíblia de Jerusalém, que também tem uma ótima tradução; pois ela não omitiu os Livros da outra; apenas acrescentou alguns. Naturalmente que essa diferença entre as duas seja por algum motivo lógico que Deus quer nos mostrar, com relação às duas correntes doutrinárias de origem Judaica.
1) - O maior versículo da Bíblia é Ester 8:9, que trata exatamente de um Edito enviado para os Judeus e para todos os outros povos do maior reino descrito no Livro Sagrado, que era composto por 127 Províncias. E quer maior Edito do que a própria Bíblia?
2) - Entre os menores versículos da Bíblia, estão: Êx.20:13 - Não matarás; Êx.20:14 - Não adulterarás; Êx.20:15 - Não furtarás; João 11:35 - Jesus chorou. Talvez estes tenham sido os menores versículos, como um símbolo da pouca importância que uma grande quantidade de pessoas viria a dar a cada um deles.
Estas e muitas outras "coincidências", dirigidas para os objetivos de Deus, seriam de realizações impossíveis para os muitos homens que participaram na elaboração dos 2 Testamentos que compõem o Livro Sagrado, se eles não fossem inspirados pelo próprio Deus, através do Espírito Santo. Não se justifica o fato de muitos teólogos resistirem às coincidências numéricas da Bíblia; pois ela própria nos conduz por estes caminhos, em várias oportunidades e sob as mais diversas formas. Seja com "coincidências", como as até aqui descritas, ou também através de fatos históricos realmente acontecidos e das fábulas que lançou mão para nos esclarecer sobre as reais vontades de Deus. Temos "coincidências" incríveis! Como se fossem marcos propositalmente implantados ao longo dos séculos. Inúmeras vezes os seus próprios Capítulos e versículos, "coincidentemente", tratam de assuntos intrinsecamente ligados aos números que os representam. Isso acontece muito com o número 3, por estarmos no amanhecer do 3º milênio da era Cristã ou 3 milênios após a construção do 1º Templo de Jerusalém. Com o 4 e com o 12; este, relativo às 12 Tribos de Israel. E com o 7 e seus múltiplos; principalmente o 14, que denota a liberdade, a salvação, a independência. Em outras oportunidade, de forma um pouco mais camuflada, são significativas as somas, os produtos ou as combinações dos números que caracterizam certas correspondências. No item 1 deste tópico mesmo, temos o exemplo das 12 dezenas e mais 7 províncias. Evidente que aqui não teremos chance de analisar todos os casos; mas, oportunamente, procuraremos chamar a atenção para alguns desses marcos.